E o tal “rolezinho”? Que se tenha bom senso

Dois pesos, duas medidas

Dois pesos, duas medidas

Que se tenha o bom senso por parte da polícia, dos jovens, dos lojistas, dos críticos. Dos de “direita” e dos de “esquerda” de plantão. Dos “coxinha” e dos “mano”.

Um “rolezinho”, para estes milhares de jovens que estão de férias, é normal. Pode ser na rua onde moram. No “point” do bairro onde vivem. Ou nas praças da cidade.

Mas acontece que as praças e locais de lazer estão abandonados, ou nem existem mais. A “praça” virou, literalmente, a praça do shopping.

Crianças e adolescentes são assim. Fazem bagunça. Correm no clube. Correm na rua. Jogam bola, bets… e na história ainda tem pipa, piscina, redes sociais e muito mais.

Um “rolezinho” na praia, na Disney, no shopping.

E aí vem aquela velha, bem velha história que quando o “rolezinho” no shopping é feito pela “periferia” da cidade, os “pré-conceitos” vem à tona. Jovens “de periferia” sempre são olhados “com maus olhos”. É cultural. É social.

Mas aí vai do bom senso dos jovens também. Sem arruaça. Sem assustar com correrias e gritarias. Sem furtos. Sem dar motivos para a ação da polícia.

Ação que deve existir para coibir a desordem. Aquela maliciosa, que tem por objetivo “destruir” patrimônio, “machucar” o próximo…

E não venha com a balela de “frutos do sistema”… educação e respeito se aprendem em casa. Boa índole também.

“Difícil é reconhecer de longe a índole de muitos, por mais que sejamos sábios: de fato, alguns escondem sob a riqueza a sua maldade, outros, sob a miserável pobreza, escondem a sua virtude” (Teógnis Mégara)

Um Raio no meu avião

raio no avião osaka

Luz forte. Muito forte!

Dia 1º de janeiro de 2014. Voo AD 5169, Azul, de Chapecó SC para Campinas SP.

Foram duas tentativas de pouso em Viracopos. Na primeira o mau tempo. Na segunda, quase tocando a pista, também o mau tempo.

Mais alguns bons minutos sobrevoando Campinas e… “com sua atenção, devido às más condições climáticas vamos pousar em Ribeirão Preto”.

Susto.

Já em Ribeirão Preto SP o piloto nos informou que um dos motivos de não termos pousado em Viracopos era porque havíamos sido atingidos por um “raio” durante o voo.

Susto em dobro, mas já estávamos em solo firme.

Após uma verificação da aeronave, voltamos para o céu… prontos para aquela velha piadinha: “com emoção ou sem emoção?!”.

Agora sim, em casa. E graças a “Gaiola de Faraday”*.

***

Tecnicamente falando

 Raio I

Em caso de raio, as aeronaves são revestidas com metal e quase sempre funcionam apenas como condutoras de energia.

Raio II

Em caso de um raio, as chances dos passageiros ou de um avião virarem churrasquinho aéreo são muito pequenas. Vá lá, são um pouco maiores que o azar de um relâmpago tostar um de nós em terra firme, mas, mesmo assim, ainda muito raras. Em todo caso, se essa tremenda zica acontecer, provavelmente a aeronave vai escapar ilesa.

Raio III

A fuselagem de helicópteros e aviões fica protegida por um revestimento de metal – normalmente, o alumínio -, que funciona como uma blindagem para a cabine da aeronave. Como o metal é um bom condutor de eletricidade, a corrente elétrica irá contornar a fuselagem, dando a volta por fora antes de chegar ao chão. Como o relâmpago sofre esse desvio, a aeronave continua firme e forte e os passageiros ficam em segurança.

Raio IV

Essa técnica de proteção de aviões dos raios é conhecida como “Gaiola de Faraday“*.

Fonte de inspiração técnica: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-acontece-se-uma-aeronave-receber-um-raio-em-pleno-voo e http://www.avioesemusicas.com/raios.html. Imagem meramente ilustrativa.