Chris Rock e os negros na abertura do Oscar 2016

oscars-2016-chris-rockGostaria de destacar algumas palavras de Chris Rock, na abertura do Oscar.

Sobre “boicotar”:
“Chris você deveria boicotar. Chris você deveria se demitir!
E porque só pessoas desempregadas te incentivam a desistir de algo?
Ninguém que trabalha te pede pra desistir.”
Vale pensar mais sobre isso…

Protestos hoje, ontem, anteontem…
“Porque nós tínhamos coisas mais importantes para protestar naquela época. Nós tínhamos coisas reais para protestar”.
Realmente, há coisas mais importantes para dedicar tempo, energia, força, cabeça…

Categorias negras para negros:
“Ei, se vocês querem negros indicados, todos os anos, vocês precisam ter categorias negras. É isso que você precisa. Você precisa ter categorias negras. Vocês já fazem isso com homens e mulheres. Pensem sobre isso. Não há motivo real para ter uma categoria de homens e mulheres em Atuação. Qual é? Não tem motivo. Não é atletismo. Você não precisa separá-los. Sabe, Robert De Niro nunca disse: ‘é melhor eu diminuir na atuação, para que a Meryl Streep possa me acompanhar.’ Não, nenhum pouco cara.”
OPORTUNIDADES. Sim, oportunidades é o que todos queremos… seja no cinema, nos estudos, na saúde, na política, no trabalho…

O estresse e as boas histórias do trânsito

Biiiii. Bi bi. Biiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

Buzina. Dedo em riste. Mãos agitadas. Braços nervosos. Sinal fechado. Carro atravessado.

Calma!

O trânsito é assim mesmo, uma prova de fogo para os nervos. Não há como negar: é chato, cansativo e estressante.

Melhor: MUITO ESTRESSANTE.

No ônibus ou no carro. Na moto ou na bicicleta. De patinete ou a pé. Não há opções: o jeito é rezar e pedir paciência, porque se nosso bom Deus der força… aí sim a coisa fica feia.

“As coisas estão passando mais depressa.

O ponteiro marca 120.

O tempo diminui.

As árvores passam como vultos.

A vida passa, o tempo passa.

Estou a 130.

As imagens se confundem…”

… já dizia o rei Roberto Carlos.

Não que possamos andar a 120 ou 130 na cidade de Valinhos, aliás, em nenhum lugar podemos andar nessa velocidade, seja pela nossa segurança ou das outras pessoas. Mas o tempo, este “ser” intocável insiste em passar a todo momento… este sim continua a canção e ultrapassa os 200 km/h.

A cidade pode ser pacata, de “interior” para quem mora na capital, mas a vida é agitada. O entra e sai de pessoas na cidade pode ser visto a todo momento, nos amontoados de carros no trevo ainda em obras na entrada da cidade, ou nos ônibus abarrotados na Rodoviária.

Há dois anos trabalho na cidade do Figo. Tirando os últimos meses, sempre usei o ônibus para chegar de Campinas a Valinhos. Já presenciei algumas cenas que com certeza seriam capa de jornais.

Nestas viagens, digo viagem porque eram duas horas de meu bairro até o local de trabalho – e três ônibus –, encontrei o casual: jovens que não cedem lugar no banco para idosos; estudantes lendo livros; moleques ouvindo funk a todo volume no celular; mulheres cantando “hinos de louvor” em voz alta com fone de ouvido; trabalhadores arrumados pela manhã; trabalhadores dormindo no final do dia; ônibus quebrado; vendedor de doce (e milhares de adjacentes…); estrangeiros perdidos; gente comendo coxinha, esfira, pastel…

Mas isso tudo é normal.

Agora, um homem amarrado no banco do ônibus… isso é excepcional! Preocupado que o motorista corria no ritmo de Roberto Carlos, querendo chegar aos duzentos, ele puxou uma enorme faixa da mochila e se amarrou ao banco. Louco? Não! Segurança.homem amarrado no onibus de valinhos - foto fabiano fachini

“Colega. Colega, bom dia. Bom dia colega”. Quem já pegou o 313, rumo ao São Marcos, já ouviu essa frase de um senhor animado que entra no ônibus gritando esta frase ao motorista e aos passageiros. No começo você estranha, depois se acostuma e agora de carro sente até falta.

Andar de ônibus tem suas vantagens. Você “vê” a cidade com outros olhos. Conhece o povo que circula pelas ruas e bairros. Entende um pouco da realidade social. Fica sabendo dos problemas de saúde no bairro e do atendimento no posto de saúde, das aulas na escola, dos assaltos, das “patroas” chatas ou piriguetes… o ônibus é uma comédia ambulante.

Não li, ouvi ou assisti um filme que fosse capaz de traduzir esta realidade. Talvez porque ela só exista para aqueles que sentem de perto, que realmente se deixam tocar pelos momentos diferentes do coletivo.

O carro é prático e facilita o deslocamento, mas depois de uma viagem, não terá tantas histórias para serem contadas como se estivesse no ônibus.

***
Crônica publicada no dia 14 de março, no jornal Folha de Valinhos, a convite do Editor Marcos Araújo. Obrigado pelo convite, boa leitura amigos. A foto está apenas aqui no blog, para confirmar a história do homem “amarrado”.

Reflexões dos meus 28 anos

Os 28 anos chegaram! E em plena segunda-feira, como no dia em que nasci.

Minha mãe conta que no domingo a noite, após o jantar, começou a preparar as “trouxinhas”. O médico avisou que seria dia 23 o nascimento do seu primeiro filho. E, na segunda-feira, dia 23 (exatamente como neste ano de 2015) lá foram dona Ivone e Leodir para conhecerem o seu primeiro filho.

fabiano fachini - falaguriFilho que deveria se chamar Rafael, mas “não tinha cara de Rafael” e sim de Fabiano, conta meu pai.

Depois vieram meus dois irmãos: Juliano e Katiane. IRMÃOS especiais em minha vida, que ajudei a cuidar, depois vi crescer (um pouco), mas que não me distanciarei nunca.

E a vida dá voltas. Surgem novos caminhos, desafios…

Já são 14 anos que saí de casa para estudar em Caxias do Sul/RS;

A cidade de Campinas/SP já faz parte de minha vida há 10 anos;

Há 10 anos conheci uma mulher especial, que há 6 faz parte de minha vida e hoje é minha noiva;

Há 7 anos sou formado em Jornalismo, pela PUC Campinas;

Há 5 encerrei minha Pós em Jornalismo Literário;

Nesse meio tempo teve estágios, empregos, trabalhos, projetos, inovações, criações, viagens, desafios, aprendizados, perdas, vitórias… teve revista, jornal, sites, mídias sociais, rádio, TV, assessoria de imprensa…

Amigos, amigas, afetos e desafetos.

Dá pra avaliar, por numa balança? Não. Não dá.

Cada passagem tem seu valor único. Não dá pra “pesar” ou “medir” o que foi bom e o que foi ruim.

Mas aos 28 anos posso dizer que sou maduro ou experiente o suficiente pelo que fiz e provei, mas que ainda é pouco diante do que quero alcançar.

Talvez possa elencar 28 palavras… 28 frases… ou 28 mensagens que tenham significado especial ao celebrar 28 anos.

Mas acima de tudo isso… posso ser sincero e dizer que neste momento a idade não tem um significado tão forte. É mais um ano, ele vem e passa. Mas talvez tenha. Ou não.

Sim, pode ser confuso entender uma mente de 28 anos que a cada dia “se conhece” um pouco mais ou um pouco menos.

Mais que celebrar os 28 anos, acredito que o percurso até aqui deva ser celebrado. Tenho certeza que a preparação e o caminho até a festa é melhor que a festa em si. São as expectativas que nos dão vida!

Rostos. Olhares. Voz. Vez. Sonhos. Medos. Medidas. Sorrisos. Lágrimas. Vida. Morte. Paz. Amor. Triste. Feliz. Um. Dois. Mais. Menos…

Talvez seja a crise dos 28… caso essa crise realmente exista.

Só posso dizer que aprendi que precisamos (ou devemos saber que é importante):

amar a família;
honrar pai e mãe;
brincar com os irmãos;
ter amigos;
confiar;
sonhar;
comer coisas saudáveis, mas o chocolate, a cerveja, as frituras e o churrasco são sublimes!;
ler;
ver filmes e TV (algumas vezes até mesmo os programas ruins);
viajar;
entrar em discussões, especialmente quando for para apimentar e depois sair rindo;
rir de você mesmo;
gostar da segunda-feira;
trabalhar, pois o único dinheiro certo é o do trabalho (meu pai sempre diz isso);
saber o preço do Kg de sal (mãe, eu aprendi!);
escolher quem quer somar para estar ao seu lado;
tentar viver cada momento como se fosse único – este é um grande desafio;
ser criativo (no trabalho ou no café da manhã);
entender que o que se ganha JAMAIS terá o mesmo valor daquilo que se conquista;
não há problemas em perder o final de semana trabalhando;
sujar as mãos com terra é bom;
ouvir música faz bem;
andar de bicicleta é libertador;
tomar banho em um rio ou cachoeira lava a alma;
ver o mar;
ter paciência;
aceitar que erramos;
saber que precisamos fazer ou mudar, não significa que vamos fazer ou mudar;

fabiano fachini - jornalista - falaguriVou parar antes que esta seja intitulada a “lista da crise dos 28 anos”…

São apenas palpites, observações, sensações de alguém que quer muito mais do que já conquistou aos 28. Não que seja muito ou pouco, mas simplesmente quero mais.

Os 12 passos para organizar um evento católico de sucesso

A partir da experiência em trabalhos de Assessoria de Imprensa e organização de eventos católicos, gostaria de sugerir uma lista com 12 passos sobre como realizar seu evento católico sem perder a calma, o humor e a fé! E, de quebra, alcançar o sucesso!

12 passos para organizar eventos católicos de sucessoDesde a sua eleição, o Papa Francisco tem sido um exemplo da íntima ligação entre palavra e gesto, discurso e ação, anúncio e testemunho, reflexão e prática. O Papa Francisco nos ensina muito sobre a “Cultura do Encontro”, que deve ser refletida nos eventos católicos planejados por você, sua comunidade, paróquia ou organismo pastoral.

Bom, chega de papo…

Vamos, então, aos 12 passos que elaborei para contribuir e te inspirar a organizar eventos católicos, sem medo de perder o humor e a fé ao longo do caminho.

Boa sorte!

  1. Estabeleça os objetivos – A dica parece óbvia, mas muitos organizadores – Pastorais, Igrejas, comunicadores, pessoas em geral – têm uma visão equivocada quanto às expectativas sobre os eventos. É importante estabelecer os objetivos do evento. O que queremos com este evento? Alcançar público? Divulgar uma ideia? Assinantes pra revista paroquial? A Pizza da Paróquia? Evangelizar? Um show? Cada um destes eventos terá um objetivo diferenciado. Não se esqueçam de pontuar estes objetivos. Eles irão nortear seu trabalho.
  2. Planejamento – o planejamento eficiente dirá se seu evento alcançará o sucesso ou o fracasso. Para obter o retorno desejado é preciso traçar um plano de ações detalhado. Defina as tarefas, desde o início do desenvolvimento do projeto até o período após o evento – momento muito importante também, avaliar os resultados. Tudo precisa estar alinhado: a base de dados dos convidados, a agenda, a localização, o conteúdo e as formas de divulgação do evento – essas formas incluem TUDO que for possível: flyer, cartaz, banner, redes sociais, rádios, TVs… mas vamos dedicar um ponto específico para esta divulgação, portanto falaremos mais sobre isso.
  3. Pessoas – É preciso: “Entender de pessoas. Enxergá-las do começo ao fim”. Esse é um dos principais focos para o bom planejamento e a organização de eventos. Afinal, é para pessoas que tudo é pensado. E neste caso devemos pensar em católicos e não. O bom resultado vai ser o envolvimento e engajamento destas pessoas. O resultado, a boa aceitação, os bons resultados vêm de pessoas e para pessoas, sejam elas da paróquia, da cidade ou do Estado.  Por essa razão, a sensibilidade e a percepção se tornam fortes aliadas no momento do planejamento. Ponto a ponto. Não importa o tamanho do evento, seja ele um encontro da pastoral da sua Igreja ou um show de celebração de aniversário de sua Diocese. Valorize as pessoas! Faça elas se sentirem parte do evento, que vistam também a camisa.
  4. Criatividade – esta é primordial para o sucesso do evento. Em meio a um turbilhão de opções, recursos, ferramentas, possibilidades, um dos maiores desafios é a criatividade. Mas diante de um mundo globalizado, informatizado, que se atualiza quase que diariamente, é preciso ter cuidado com a escolha dos recursos disponíveis e, sobretudo, ter cuidado para não perder o foco. O deslumbre pode ofuscar o propósito. Pense nisso! Compartilhe ideias, faça um breaming storm, pense de forma criativa sobre tudo: o nome do evento, as artes para divulgação, o local, o ambiente…
  5. Comprometimento – todo trabalho em equipe dá bons resultados. É fato. Claro, se houver comprometimento da equipe. Esse comprometimento poderá fazer com que tudo saia conforme planejado. Equipe comprometida trabalha em sintonia, ruma para o mesmo fim e chega lá. Comprometer-se gera a pró-atividade. Antecipar-se aos problemas, ou resolvê-los de imediato, faz toda diferença em eventos. Durante a montagem de um stand, por exemplo, é comum surgirem problemas. É em momentos assim que se pode verificar tal comprometimento. Deixar acontecer, não tomar a atitude correta para corrigir eventuais tropeços, é um contrassenso. Comprometa-se. Não deixe de agir em qualquer imprevisto.
  6. Profissionalismo – Quesito indiscutível e indispensável em todo o processo. Manter o foco, a criatividade, ser pró-ativo são atitudes diretamente ligadas ao profissionalismo.  Todos devem ser profissionais sérios, dedicados, focados, criativos. Os voluntários são sempre bem vindos, mas precisam estar bem orientados para que possam executar suas tarefas de acordo com o objetivo proposto.
  7. Prazos – Se para tudo na vida é preciso ter foco e planejamento, no universo dos eventos, a necessidade vira regra e não pode falhar. Dos maiores aos mais simples detalhes, planejar é garantir que tudo dará certo. Por isso temos três pontos correlacionados: planejamento, prazos e o próximo ponto: cronograma.
  8. Cronograma – estabeleça um bom cronograma. Com o planejamento e os prazos elaborados, o cronograma vai ficar completo. Tenha um cronograma geral do evento e um para os diferentes setores envolvidos, por exemplo: artes gráficas, redes sociais, a parte de alimentação, convites… tudo! Organize no cronograma as atividades e os prazos para execução e, claro: quem executará. De nome ao dono dos cachorros.
  9. Assessoria de Imprensa – Essencial para o sucesso do evento! É necessário relacionar-se com a mídia da região onde o evento será organizado, seja ela TV, Rádio, jornal, revistas, sites ou blogs… Muitas vezes não conhecemos ou não nos damos conta do poder dos veículos de comunicação que estão próximos – a rádio da Arquidiocese, o Jornal do bairro ou paroquial, o blogueiro da comunidade… são mídias em que você pode oferecer conteúdo relacionado ao seu evento. Quanto mais, melhor! Quanto mais pessoas falando sobre seu evento, muito melhor! Esse vai ser o papel do Assessor do evento: relacionar-se com a mídia; criar releases, notícias e fotos; contatar os jornalistas; e, se necessário, treinar os organizadores do evento para dar entrevistas. Afinal, é sempre bom saber o que falar na hora cera, não é?!
  10. Redes sociais – Hoje existe um turbilhão de recursos para trabalharmos a divulgação do evento, aproximarmos o público do evento, da nossa mensagem. Não saia igual doido criando perfil em todas as redes sociais. Avalie, estude aquelas que sua equipe tem condições de manter atualizadas com bom conteúdo. Aproveite as redes sociais para atingir o maior público possível. Então twitte, compartilhe no facebook, poste no instagran, crie uma promoção no Foursquare… Os memes e a atualização do evento podem gerar público, mensagens, seguidores e tudo mais. Lembrando que, segundo pesquisas, mais de 1 bilhão de pessoas, cerca de 70% dos usuários de internet usam redes sociais e, no Brasil, 86% são membros de pelo menos uma rede social. E, ainda, o ambiente online oferece boa disseminação de informações a um custo relativamente mais baixo. Isso significa o quê? Vamos aproveitar!!! Bora pras redes sociais criar páginas no facebook, perfis no twitter e divulgar nosso evento.
  11. Multiplicadores – Não é um termo muito utilizado nos eventos, mas eu gostaria que fosse levada em consideração por vocês. Você terá seu grupo responsável pelo evento: profissional, comprometido, engajado nos prazos do cronograma. Mas poderá ter pessoas que te auxiliem de outras formas no evento: fomentando as redes sociais – curtindo, compartilhando ou comentando; entre jornalistas – aqueles que apoiam o evento, sua ideia ou o tema; voluntários – que estejam dispostos a dar uma “mãozinha” no evento; pessoas de renome – que queiram associar seu nome ao evento -; lideres comunitários ou de pastorais – que divulgarão entre seus grupos na Igrea… enfim, esses multiplicadores vão ajudar a tornar seu evento um sucesso.
  12. Acolhida – Receber bem, de preferência com sorrisos. Quando somos bem acolhidos na casa de um amigo, nós voltamos. Por isso, a mensagem é simples: acolha bem. Faça com que as pessoas sintam-se bem na sua casa. Tenham conforto. Sintam-se felizes. Sintam-se parte deste grande evento. Repito: seja o bingo da paróquia, um show de comemoração dos 50 anos de sua Diocese ou a nomeação do Papa. Acolha bem, faz parte da Cultura do Encontro.

 

Então, estes são os 12 passos para organizar um evento católico de sucesso.

  • Estabeleça os Objetivos
  • Planejamento
  • Pessoas
  • Criatividade
  • Comportamento
  • Profissionalismo
  • Prazos
  • Cronograma
  • Assessoria de Imprensa
  • Redes Sociais
  • Multiplicadores
  • Acolhida

A palestra completa – em vídeo – com os 12 passos e uma reflexão sobre a Cultura do Encontro estão disponíveis no Conacat.

Estreia Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário 

Elevem seus cosmos ao máximo!

…é o que posso dizer!

É isso aí, pessoal! Finalmente chegou o tão esperado “Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário”.

O cosmo conspirou a nosso favor!

Para àqueles que cresceram, assim como eu, acompanhando as aventuras dos Cavaleiros de Bronze – e até se sentiram um deles –, este é o grande momento!

Vem coisa boa por aí, pode contar!

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário

Curiosidades – e bem positivas:

  • este é o sexto filme de Os Cavaleiros do Zodíaco, e o primeiro de uma nova série nos cinemas;
  • o elenco original de dubladores conta com Nobuhiko Okamoto, Kenji Nojima, Kaito Ishikawa, Kenji Akabane e Kôichi Yamadera;
  • a versão brasileira do filme foi produzida na Dubrasil, estúdio responsável pela dublagem da série desde 2008;
  • o elenco original dos dubladores brasileiros foi mantido pela Dubrasil;
  • o roteiro é de Satoshi Suzuki;
  • Keichi Sato dirige;
  • Masami Kurumada, criador da série, é o supervisor criativo da produção;
  • “Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário” teve um orçamento de 4 bilhões de ienes –  em dólares são US$ 35 milhões;
  • são 20 anos de Cavaleiros do Zodíaco no Brasil!

 Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário cinema

Um pouco sobre do filme

Inicialmente chamado de “Saint Seiya – Knights of the Zodiac”, quem for ao cinema vai curtir uma misteriosa aventura.

Em uma remota era mitológica, haviam os defensores de Atena. Sempre que as forças do mal ameaçavam o mundo, eles apareciam.

Neste filme você vai acompanhar uma jovem chamada Saori que nos dias atuais começa a se preocupar com os misteriosos poderes que possui. Um dia Saori é salva por Seiya, Cavaleiro de Bronze, de um misterioso ataque.

Aos poucos a jovem menina começa a compreender melhor o seu destino e, ao lado dos Cavaleiros de Bronze – Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda – decidem se dirigir ao Santuário.

No Santuário eles enfrentarão uma batalha nada menos que épica com os mais poderosos dos 88 cavaleiros, os orgulhosos Cavaleiros de Ouro. Claro, não passariam imunes das armadilhas do Grande Mestre do Santuário.

Aí sim, em! Desafios, golpes, lutas, batalhas…

 

*Após estes dois vídeos, confira a linda imagem de divulgação do filme no Brasil 😉

 

Trailer

Com este treiler você vai querer muito ver esse filme!

 

Making Of Dubrasil

Sério! Muito sério. Após esse Making Of você vai querer ver DUAS vezes este filme!

 

#Partiu cinema

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário - banner nacional

As 10 frases de Harry Potter que ensinam sobre a VIDA

harry potter trio“Legal”.

Assim definia a série Harry Potter, os filmes do “bruxinho”, em minha visão de muggle (“trouxa” para os iniciantes).

Mas entre um feitiço e outro de “Avada Kedavra”, “Spectrum Patrono”, “Vingardium Leviosa”, “Petrificus Totalus”, “Riddikulus”, “Abaffliato”, “Alarde Ascendare”, “Anapneo”, “Aparecium”, “Arania Exumai”, “Cruciatus”, “Glacius”, “Alorromora”

entre Harry, Hermione, Rony, Dumbledore, Sirius Black, Voldemort, Snape, Minerva, Gina, Luna

o conceito começou a mudar.

Aí vem o papel fundamental da minha noiva, Jessica, para quem dedico este post 😀 – Fã! Apaixonada! Leitora! Expectadora! Potterheads! Bruxinha! A minha bruxinha do bem!

Após ver todos os filmes (rever – ver novamente – rever mais uma vez – ver de novo… e outra vez) resolvi reunir algumas frases inspiradoras dos personagens da série Harry Potter que falam sobre a “vida”.

Fica a dica:

  1. “É preciso muita coragem para enfrentarmos nossos inimigos, mas igual audácia para enfrentarmos nossos amigos” (Dumbledore)
  2.  “Se você quer saber como um homem é, preste atenção em como ele trata quem é inferior a ele, não seus iguais” (Sirius Black)
  3. “Só porque você tem a profundidade emocional de uma colher de chá, não significa que todos nós também tenhamos” (Hermione Granger)
  4. “Diferenças de costumes e linguagem não são nada se os seus objetivos são os mesmos e se seus corações estiverem abertos” (Dumbledore)
  5. A verdade é uma coisa bela e terrível, e portanto deve ser tratada com grande cautela(Dumbledore)
  6. “Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que nos define é o lado com o qual escolhemos agir” (Harry Potter)
  7. “Aqueles que amamos sempre farão parte de nós” (Harry Potter)
  8. “São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades” (Dumbledore)
  9.  “Nós não duraríamos dois dias sem ela. Não conte para ela que eu disse isso” (Rony Weasley)
  10.  “Não se preocupe. Você é tão normal quanto eu” (Luna Lovegood)

Então, espero que “As 10 frases de Harry Potter que ensinam sobre a VIDA” sejam especiais para você!

CONACAT – Como fazer um Mega Evento Católico

fabiano fachini - jornalista e assessor de imprensaO 1º Congresso Nacional Católicos Online está sendo realizado entre os dias 11 e 17 de agosto. Tudo ONLINE!

O tema que vou apresentar será sobre:

 “Mega eventos: Como realizar seu evento católico sem perder a calma, o humor e a fé!”

A palestra será nesta quinta-feira, dia 14 de agosto, às 15h00.
Vou apresentar o tema dividido em três momentos distintos, mas sempre integrados pela temática da “Cultura do Encontro”:

  • Papa Francisco e a Cultura do Encontro
  • Os 12 passos para organizar um evento de sucesso
  • Case: Troféu Louvemos o Senhor

Cada um destes momentos da palestra vai ressaltar e apontar medidas, ideias e sugestões para a organização de um evento. Fiquem atentos, em breve publicarei neste blog OS 12 PASSOS PARA ORGANIZAR UM EVENTO CATÓLICO DE SUCESSO.

Para acompanhar, basta acessar o site http://catolicoemrede.com.br/programacao/.

Toda palestra tem como objetivo ajudar os entusiastas da comunicação e da organização de eventos a alcançarem o sucesso. Claro, sempre tendo em vista a missão de evangelizadores dos católicos e também de promotores da Cultura do Encontro.

Boa palestra para todos nós!

palestra fabiano fachini - conacat

 Obs: artigos e informações da palestra serão publicados a partir do dia 19 de agosto AQUI no blog FalaGuri.

Perfil: O Pai Adotivo

pai adotivo solteiroVai ser inesquecível. Foi muito lindo. Eu tinha marcado que ia buscá-la numa sexta-feira, às 17h. Então, pedi pra minha colega de trabalho, que é a madrinha da bebê, pra ela me levar com o carro, porque eu queria vir pra casa com ela nos braços. Não comigo dirigindo! Queria apresentar o novo mundo pra ela dos meus braços. Aí nós fomos. Era uma tarde fresca, de março, e tinha chovido uma chuva fresca, tranquila, gostosa. E, ao descer do carro, na frente do abrigo, tinha um arco-íris lindo. Muito colorido, muito vivo. Eu nunca vou esquecer! Foi muito simbólico, muito marcante. Uma nova aliança, a nossa aliança. E aí eu entrei. Já tinha combinado que eu queria aprender a dar banho. Aí a monitora lá do abrigo me deixou dar banho. Foi me orientando, me conduzindo… A gente sua um pouco frio, a neném é muito pequena. Você toma cuidado de não machucar, de não escorregar, de ser agradável o toque. A monitora chegou a me dar uma nota nove.

O pai de primeira viagem Gilberto Semensato toma no colo a filha. Aconchega entre os brancos braços um bebê de quatro meses. Frágil. Dependente. De olhos negros, como pérola. De cabelo crespo e pele morena jambo. Do abrigo, segue para casa, onde uma recepção calorosa aguarda pela nova integrante da família: Ana Luiza Coldibelli Semensato. Coldibelli por parte materna da família do pai e Semensato pela parte paterna, também da família do pai. Em casa, a família recebe a nova integrante. Entre amigos e amigas, estão também a vovó, dona Maria e a babá, tia Antônia.

Gilberto é pai solteiro adotivo. Enfrentou as dificuldades da lei e aceitou a missão da paternidade. Uma vocação que reflete o trabalho e a personalidade de um homem solidário. Aos 43 anos, os desafios da paternidade batem à porta da vida de Gil, como a mãe de 84 anos o chama. A menina, de quatro meses, chega para fazer parte de uma nova família: pai, filha e avó.

“Sempre foi um gosto meio natural. Então, com um pouco mais de maturidade, de estabilidade de vida, eu falei: ‘olha, acho que está na hora de eu pensar na continuidade, numa posteridade. Está na hora de eu me dedicar a uma criança que eu possa educar’.” Assim, o desejo acalentado por longos anos vai tornando-se realidade. Em 2004 deu início ao processo. Após preencher os papéis e passar pelas entrevistas com psicóloga e assistente social, Gil formalizou o pedido de adoção. Em 2006 o juiz deferiu a inscrição e em 2008 chegou Ana Luiza.

Um dia, assim de supetão, conta Gil, recebeu um telefonema do fórum da Vara da infância e Juventude. “Me convidaram para ir conhecer uma menininha de quatro meses, sua história… Aí eu fui. A menina já me recebeu dando uma risadinha, uma gargalhadinha. Veio pros meus braços assim tranquila, feliz. Enquanto eu conversava com a assistente social ela acabou cochilando. Achei que foi um encontro gostoso.” E assim começou a história de amor de um pai que ainda busca compreender o sentido da paternidade, e a transformação que o fato de ser pai trouxe à sua vida.

O segundo passo foi levar a mãe, dona Maria, para conhecer a neta. Gil considerava importante compartilhar esse momento, pois a mãe mora com ele e a menina passaria a fazer parte da vida dos dois. O futuro papai viu a nenê tocar de leve o rosto da avó e conquistar o carinho da mesma. “Com a sinceridade que ela olhava a gente, com aquele olhar puro que ela tem, como não se apaixonar por uma coisinha linda dessas?”, conta com lágrimas nos olhos a vovó coruja.

Os planos mudaram. Gil esperava um menino de até quatro anos. Acreditava que seria mais fácil cuidar de um menino, além do mais, as possibilidades poderiam agilizar o processo de adoção. Mas ele não descartou outras possibilidades, tanto que aceitou os dois dias de prazo que a assistente social lhe deu para retirar a menina do abrigo.

Correu para casa. Os preparativos começaram. “Foi uma correria arrumar berço, roupa… ainda que alguns amigos ajudaram com isso. Foi uma reviravolta! Não tive muito tempo de cultivar uma ideia, uma ideia real do que estava acontecendo.

”O futuro papai empenhava todas as forças na preparação da nova visita que se tornaria para uma vida inteira. Além disso, estava sensibilizado, também, com a história que ouviu: a nenê havia sido rejeitada por dois casais, que, nas palavras de Gil, “não a sentiram como filha”.

Tudo foi dando certo. Homem de muita espiritualidade, falou a Deus em uma conversa muito pessoal: “Eu vou fazer toda a parte material que me cabe. Vou fazer a documentação, me sujeitar aos trâmites burocráticos… e se for vontade de Deus, se for uma missão, se for da vontade Superior… então as coisas vão fluir para que deem certo. E, se não for, então, morre aí, na consciência de ter feito o que eu podia”.

Ana Luiza chegou a sua nova casa acolhida de braços abertos pela família, pai, avó, babá, madrinha e amigos.

Nem tudo na adoção é cor de rosa

A adaptação da família vai ocorrendo aos poucos. A babá ajuda meio período todos os dias durante a semana. No entanto, nas manhãs, noites, nos feriados e nos fins-de-semana as responsabilidades recaem sobre os ombros do pai. A vovó ajuda, mas dentro dos limites da idade.

De olhos para o alto, o pai fala calmamente, como se avaliasse uma parte do percurso da adoção. “Sabe, eu acho que assim… essa luta da adoção, da adaptação, ela não é nenhum pouco cor-de-rosa. Ela é muito difícil. A realidade não é simplesmente aquele idealismo da adoção. O primeiro dentinho… Tem isso também, mas tem o lado muito real que é o da dor do rompimento do primeiro dente, é o choro, sabe? É uma adaptação também ao processo de realidade. É uma transformação.”

– Deve ser difícil… – digo durante nosso bate-papo na sala da casa de Gil.

– É difícil sim…

– Tinha que se virar.

– Tinha, tinha mesmo.

– Pensou em desistir?

– Na verdade, desistir não passava na minha ideia, mas passava, assim, a consciência do peso dessa responsabilidade, sabe? É aquela adequação entre o romantismo e o realismo. E teve momentos que eu fiquei, também, em estado desesperador. E eu pensava: meu Deus, será que ela não está me escolhendo? Que ela que não tá querendo ficar aqui… Mas, graças a Deus, tudo passa. E esse ditado eu tenho ele agora na minha vida. E as coisas ruins também não permanecem, e a gente procura ficar com o que foi bom, com as coisas boas.

– Há quanto tempo está com ela?

– É… há um ano e quatro meses.

Enquanto conversamos, Gil aconchega-se no sofá colorido. No colo, a gata Tchuca, que passou a se chamar “Cuca” depois da chegada de Aninha na casa. O homem de 43 anos, 85 kg e de aparência grande, que parece desmentir as medidas de 1,75, é tranquilo. Os ombros são largos, devido à antiga prática da natação. Uma saliência na barriga, rosto redondo, de pescoço largo e olhos baixos. Tem aparência apaziguadora e assume uma postura introspectiva, mas disposto a contar, quando a conversa chega a um ponto em que os olhos ficam embaçados e a voz embargada. O motivo: Ana Luiza estava doente.

Foi meu parto simbólico

Havia dez dias que Ana Luiza estava na casa, fazendo parte da família. E os dez dias seguintes foram de provação. Para todos, especialmente para Gil. Ana passou a apresentar dificuldades respiratórias e, levada ao hospital, teve o diagnóstico de bronquiolite.

A doença é comum nas crianças, especialmente entre os menores de seis meses. Os sintomas deixaram de alerta o pai: febre, dificuldade para respirar, incluindo o chiado no peito; dor de ouvido e o batimento de asas do nariz, que é o movimento das narinas (abrindo e fechando) que ocorre em situações de dificuldade respiratória na criança pequena.

Para o pai de primeira viagem, foram dias difíceis. Pela primeira vez passaria mais que alguns minutos no hospital. Até o momento, nunca havia sido internado. Agora, com Ana, ficaria dez dias no ambiente hospitalar, onde antes apenas passara para fazer procedimentos ambulatoriais. E, para surpresa, a mãe desenvolveu um sério quadro asmático. Ficou três dias internada, também. “Se não fosse trágico, seria cômico. Minha mãe ficou internada em um quarto, passava outro quarto já era a ala de pediatria, onde eu estava com a neném. A neném dormia e eu saia de lá para ver a mãe. Fazia esse trânsito de um quarto para outro”, conta Gil.

Olhando as fotos, Gil havia trazido uns 15 álbuns para mostrar ao repórter enquanto conversávamos, o semblante muda conforme passam as páginas do álbum. De repente, as lembranças vêm à tona, parecem ferir o coração do pai. Uma foto de Ana deitada na caminha de bebê do Hospital Celso Pierro da PUC Campinas, em lençóis brancos, com a máscara de oxigênio e soro no braço mudam o tom da conversa.

– Difícil ver ela assim? – Pergunto sem fixar os olhos em Gil.

– Nossa, demais. Porque, é assim: eu recebi um presente para tomar conta. E Ele (Deus) vai me pedir conta desse presente. Então, ver assim, ver dodói, é muito triste.

Longe do trabalho e de casa, Gil cuidava da menina. Dedicação integral ao presente que transformava sua vida minuto a minuto. Ver a menina deitada sob cuidados médicos, apertava o coração. Doía. Foi, nas palavras de Gil, “meu parto simbólico”.

O quadro mais triste da minha vida

Dona Maria, a vovó mineira, é apaixonada pela neta. Uma senhora que depois de quase oito décadas e meia de vida, vive com sorriso no rosto e disposição para correr na sala, se precisar, com a netinha. No entanto, guarda entre lágrimas um dos momentos mais difíceis e tristes de sua vida. No rosto marcado pela idade, uma lágrima desliza queimando a pele e cicatrizando o coração, enquanto suspira ao contar:

“Um dia eu chorei tanto com ela. Eu tava vendo televisão, umas oito da noite, e a neném só chorava. Daqui a pouco, eu num ouvi mais nada. Aí fui lá no quintal e encontrei o quadro mais triste que eu vi na minha vida: a neném debruçada no ombro dele soluçando, e ele soluçando em cima dela. Eu fiquei sem saber o que fazer com aquele quadro. Nem em pintura era tão triste”.

Emocionada, dona Maria lembra os dias que se seguiram após a também difícil internação de Ana Luiza. A menina chorava sem parar. Um choro compulsivo e a dificuldade de dormir que se seguiram por aproximadamente três ou quatro meses.

O pai estava desesperado, não sabia mais o que fazer. Cólicas? Não. Ela já não estava mais na idade de ter cólicas. Médico? Não adiantava, nem mesmo os remédios ajudavam. O choro persistia entre 8h e 10h da noite. Ana chegava a perder o fôlego de tanto chorar. O pai, muitas vezes, chorava junto. O sono, já não era tranquilo, mas intercalado com os soluços de Ana e com o medo de deixá-la sozinha.

O pai estava esgotado. As forças eram poucas. A emoção estava abalada e as alternativas esgotando-se. Para Gil, uma luz após as orações da mãe ajudaram: conversar. Essa era a última das alternativas de Gil para consolar o desespero de Ana. Então, mesmo com ela chorando, o pai conversava baixinho, com voz segura, firme e amorosa. “E com ela chorando, mesmo chorando, eu conversava baixinho dizendo que eu amava ela, que ela tava num outro momento de vida, que se ela tinha alguma outra lembrança de vida de dor de algum outro momento que ela já passou, do trauma de nascimento, de gravidez, de tudo, pra ela perdoar, esquecer, superar… que foi o caminho que o Papai do céu encontrou pra ela se encontrar comigo. Pra ela ter uma nova família, ser aceita e ser feliz. E… com isso ela foi se acalmando até que realmente parou e não apresentou mais esse tipo de problema. Foi uma solução muito encantadora… então depois disso a coisa foi entrando mais na rotina”.

O momento vivido pela família é guardado nas lembranças, e serve como motivação de uma vida melhor e como explicação para o momento de transição de vida. Agora, mais do que nunca uma família. Ana Luiza havia acolhido, de coração, a nova família que a recebeu de corpo, alma e coração.

Para a vovó, a menina precisava se desprender das lembranças do passado. E quem ajudou foi a oração, e não os remédios. Esse choro era reflexo das lembranças do apego à mãe biológica, “uma inocente, tadinha, que ficou abandonada pelo mundo e que a gente perdoa de coração”.

Antes tarde do que nunca

Licença Maternidade, concedida às mães biológicas. Consenso legal de 120 dias, agora extensível por mais 60 dias.

Licença Adotante, concedida às mulheres que adotam. Raríssimas são as exceções a homens dadas por empresas, devido a acordos coletivos. O período da licença depende da idade da criança.

Licença Paternidade, concedida a pais biológicos. Aproximadamente cinco dias úteis.

Já no serviço público federal, a Licença Adotante é concedida apenas para mulheres. Varia de um a três meses, dependendo da idade da criança.

Gil é assistente social há 15 anos no serviço público federal. Ao adotar Ana Luiza e procurar onde seu caso estaria enquadrado nas licenças, uma surpresa: homens não eram atendidos pela lei vigente (Lei 8112/90 art. 210).

Convicto de que a licença era um direito, necessário para a adaptação com a menina e para organizar a nova vida que teria a partir da adoção, Gil entra num processo de luta pelos seus direitos. Considera um vácuo discriminatório, na lei, do ponto de vista de não conceder a homens esse direito.

“A adoção tem um caráter diferencial que é a exigência dessa adaptação com a criança que veio com uma história de gravidez, nascimento e abrigo, normalmente traumática. Tanto o homem quanto a mulher deviam participar dessa adaptação da adoção. E não só a mulher, tendo que o homem ficar trabalhando. Foi por esse princípio que eu batalhei. Não é um luxo. Não é um artifício para não trabalhar. Não é privilégio, é pura necessidade. Quem tem criança sabe o trabalho que dá. E uma criança adotada, normalmente requer um diferencial. Então, não dá pra pensar que eu vou conciliar nos primeiros tempos, é claro, a adoção e o trabalho, principalmente se for sozinho. Como eu. É inconcebível.”

Após um ano de lutas na justiça, Gilberto conseguiu o direito a “licença adotante”, concedida, antes, apenas para as mães no serviço público federal. Um período de luta em que o pai jamais desacreditou na legitimidade da sua causa. E, deixou, também, seu nome na história, sendo o primeiro caso brasileiro de um servidor público federal a conquistar o direito à licença adotante como pai solteiro.

Com os 90 dias conquistados para ficar ao lado da filha, Gilberto comemora também a Resolução 60/2009, publicada pelo presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Milton de Moura Franco, que torna a decisão uma normativa. Ou seja, abre precedentes para outros casos, tanto no serviço publico como no sistema CLT (celetista).

Nas palavras de Gil, nota-se o alívio em relação ao seu caso, e a alegria de contribuir com outras pessoas. “Então, do que valeu toda essa luta? Não foi apenas uma vitória pessoal. Ela teve uma amplitude social de abrir fronteiras, para primeiro corrigir uma distorção da lei; segundo, de facilitar que o mercado de trabalho concedesse esse tempo também para os homens; e, terceiro, também para estimular a adoção. Agora um homem, ao menos no serviço público federal, que sabe que tem esse direito, ele pode viabilizar mais o seu desejo, pois tenho certeza que muitos homens têm esse desejo, mas, a primeira coisa que vem é: eu não vou poder sair do trabalho pra cuidar dessa criança. Então não adota. Então agora sabendo que tem, ao menos viabiliza o desejo. E tenho certeza que logo isso vai sair da esfera normativa da justiça do trabalho e vai ser reconhecida como lei pra todos os casos”.

Gil passou a usufruir o direito em 15 de junho de 2009. A luta, no entanto, começou ainda em março de 2008. Assim que Ana se integrou à família, ele fez o pedido ao Tribunal Regional de Trabalho (TRT) da 15º Região, em Campinas (SP).

O presidente do TRT da época, juiz desembargador Luiz Carlos Araújo, negou administrativamente a licença no primeiro pedido. Na ocasião, Gilberto recorreu ao Tribunal Pleno, que acolheu o pedido com 15 votos favoráveis e quatro contrários em junho. Quão grande foi a surpresa de Gilberto quando o então presidente recorreu ao CSJT e pediu efeito suspensivo até que o recurso fosse decidido. O que ocorreu favoravelmente, por unanimidade de votos, quase um ano depois em Brasília.

“Mas antes tarde do que nunca. E ao menos é um direito compensatório. Uma vitória apaziguadora”, comenta Gil, ao lembrar-se das dificuldades enfrentadas nos primeiros tempos da adoção, sem amparo da licença adotante. Na época, Gil contava com duas férias atrasadas e a licença saúde, nos dias em que Ana esteve hospitalizada.

“E se eu não tivesse esse direito a férias?”, questiona Gil ao se lembrar de que, no serviço público, 30 dias afastado do trabalho significa processo administrativo e perda do emprego. Hoje, mais tranquilo, Gil aproveita a nova rotina ao lado da filha, com tempo para aproveitar a nova fase que Ana Luiza está vivendo, agora com um ano e quatro meses e a busca pela dependência nas pequenas atividades.

O doce mais doce é o doce de batata doce

Gil deita a menina no trocador de fraldas. Retira, com cuidado, a fralda da nenê. Solta as tiras adesivas que prendem os dois lados da fralda. Em seguida, levanta a parte da frente da fralda, sem mover Ana da posição. Segurando as perninhas da menina, utiliza o lenço umedecido para limpar o corpo dela. Fecha a fralda suja. Seca a pele. Coloca a fralda nova. Veste a roupa e Ana está pronta para o sono.

Parece simples. Mas, tudo aconteceu entre um pouco de choro de esperneio e brincadeiras.

– Quem fez cocô fedido?

– Olha, vou chamar a tia Antônia, heim!

– Você ficou com a caneta do titio Fabiano?

– Que cores tem a caneta?

– Roxio, papai.

– Tem roxo, Ana?

– E azul, tem?

– A Ana quer uma caneta assim também?

Entre palavras, brincadeiras e mãos delicadas, como precisam ser para a higiene da menina, o pai termina de trocar as fraldas. Ela, agitada, se acalma, e começa a rir com as caretas do pai.

Gil toma no colo a filha, e, para vestir a calça sobre a fralda, mais uma brincadeira: “olha o saco de batatas”. E joga a menina nos ombros. Pronto. Ana está vestida e dando gargalhadas.

“Vamos nanar?”, convida o pai. A filha já entende o recado e começa a chorar. Quer continuar brincando. Mas, logo o primeiro choro para. Dois minutos e o sono vem. Ana está no cochilo da tarde.

A rotina do pai Gil mudou depois de conseguir a licença adotante. Agora, em casa, aproveita para curtir todos os minutos ao lado de Ana. Logo de manhã, acorda a filha, prepara a mamadeira da manhã e leva para escolinha.

À tarde, por volta do meio dia e meio, busca Ana no berçário. Também o acompanho até o berçário. De carro, não mais que 5 minutos até o local. No portão, Gil aguarda de braços cruzados. Lá de longe, um grito alegre encanta o pai que se desfaz em sorrisos: “papai”.

A filha chega e o pai a toma nos braços. Enche de beijos. E a conversa não para. O pai quer saber tudo, se a filha comeu; se brincou; com quem brincou; se ouviu histórias; que histórias; se os coleguinhas vieram; quem faltou; da professora…

Entre a desconfiança e a curiosidade, ao ver o repórter no carro, Ana Luiza responde tudo para o pai. Ameaça o choro, mas o carinho e as palavras do pai a consolam.

Em casa, Ana é recebida com beijos da avó e da babá. Corre para os brinquedos. Um quarto cheio de bonecas. Todas colocadas em prateleiras que tomam três paredes, do chão ao teto. Incontáveis. No chão, um baú cheio de brinquedos e tantos outros pelo chão. Todos organizados. Nada de bagunça. No fim da brincadeira, Ana guarda os brinquedos. O pai brinca com ela e já sabe as dezenas de nomes das bonecas da filha: Zé belinha, a Didi, a Lili, a Sofia, a Thais, a Maricota… “Ela dá os nomes, e o papai acompanha ela nas brincadeiras”, comenta sorrindo o pai enquanto enche as mãos das bonecas entregues a ele pela filha.

Do quarto de brinquedos, para o quarto de “nanar”. O “mundo de Ana”, ousaria dizer. A pequena transformou o quarto em um grande brinquedo. Os pequenos móveis servem de trampolim ou esconderijo; entra embaixo do criado-mudo e gira de um lado para outro; depois, encontra um lugar para escorregar.

Agora, do grande brinquedo de Ana para o quarto do pai. De imediato, Ana corre para cima da cama. Encontra a gata Cuca e brinca. Desce da cama e ao som de músicas infantis começa a dançar. Tímida, recorre ao colo do pai, que entra na brincadeira e começa a dançar pelo quarto com a filha.

No rádio, ouve-se: “Qual o doce mais doce?” Depois, “a barata diz que tem sete saias de filó, é mentira, ela tem é uma só”. Ainda, tocam: “a canoa virou, por deixar ela virar, foi por causa…” … “como pode um peixe vivo viver fora d’água fria…” … “Alô, o Tatu ta aí? Não, o Tatu num tá. Mas a mulher do Tatu tando, é a mesma coisa que o Tatu ta.”

Ana joga o cabelo de um lado para o outro. Os cachinhos se perdem ao vento, levados pelas alegres e encantadoras gargalhadas da menina. O pai volta a ser criança. Perde-se nos passos e nos braços da filha.

– Tia Tônia. Pede a menina no fim de mais uma música.

Para o quintal, o pai leva a filha. Junto da babá, brincam feito crianças livres. No colo do pai, montados numa vassoura, saem a correr pelo quintal. A voar. Alcançam os mais altos sonhos e viajam pelos horizontes da liberdade. Livres no próprio mundo, onde só há espaço para o amor, para a liberdade, para a alegria. Para, de verdade, serem pai e filha. Longe dos olhares, da curiosidade, da burocracia… mas perto do amor. Olhos brilham, coração pulsa forte e os corpos exalam alegria. Dá vontade de montar em uma vassoura também e sair correndo pelo quintal, tentando alçar um desses vôos também.

– Agora acho que ela tá com soninho. Comenta titia Antônia.

O pai, com a filha no colo, corre para a cozinha brincando. Prepara a mamadeira, e canta uma das canções preferidas dos dois:

– Qual é o doce mais doce, que o doce de batata doce?

– A pepeta papai. A pepeta.

Para Ana, que adaptou a música para a sua realidade, o “doce mais doce, é a pepeta (chupeta)”.

No sofá, o pai aconchega a filha nos braços. Protetor. Uma muralha de força a defender a sua maior riqueza, mas macia e aconchegante para a filha adormecer. Ela se encaixa entre os braços do pai. Movimenta-se. Aconchega uma perna, depois a outra. Conforta um braço, e depois o outro. Começa a tomar o “tetê” e vai adormecendo aos poucos.

A rotina do pai está pela metade. Agora, leva Ana para o quarto. Troca as fraldas e a põe dormir. Mais tarde, lá pelas 16h, Ana levanta para o lanche da tarde. Depois o banho, as brincadeiras, e, as 21h30, é hora de ir pra caminha.

“Graças a Deus, um sono tranquilo. Agora ela dorme e eu também. Mas o meu sono é leve. Qualquer barulhinho eu tô de pé ao lado dela”, conta o papai.

Não que eu seja vanguarda nisso

Pai, mãe e filhos do primeiro casamento. Apenas do primeiro, nada de separação. A forma tradicional de família já está superada, acredita Gil. “A sociedade mudou. As pessoas mudam. As relações entre as pessoas mudaram. As configurações familiares, os novos núcleos de familiares são estruturados de outra maneira”.

Gil é pai adotivo solteiro. A família de dois, sem a figura da mãe, vai muito bem, obrigado. A realidade, completa o pai, é muito diferente do que as pessoas pensam. “Tantos filhos de pais divorciados; pais viúvos; morando com os avôs. É outro mundo. A questão não é tanto o modelo de família, mas o que torna significativo é o modelo de educação dentro dessa família”.

Buscar o equilíbrio entre o “sim” e o “não” na educação. Saber transmitir os valores, os princípios e as expressões de afeto. “Isso sim é importante. Você vê tanta família certinha, com pai, mãe, filhos… mas o modelo de educação está totalmente inverso, contraditório”, critica o pai.

As dificuldades surgiram aos poucos. Sutis, algumas vezes. Ou em forma de conselhos. “Você vai pegar sarna pra se coçar? Algumas pessoas chegaram a usar essa expressão!”, conta indignado o pai, que viu colegas questionarem de forma preconceituosa sua decisão, tendo em vista que ele era um homem solteiro, independente, com estabilidade na vida e no trabalho. Mas, para Gil, esse foi um projeto de vida, muito bem planejado. E, para aqueles que diziam ser “apenas fogo de palha”, Gil não discutiu, e, quando estava com a menina nos braços, estes, tiveram que aceitar a realidade.

Apesar dos comentários, Gil nunca deu ouvido. Aprendeu, como na simples história que fez questão em contar ao repórter: “sabe aquela história do burro e do avô? O avô sai para passear com o menino e coloca ele em cima do burro. Passam numa vila e as pessoas dizem: ‘que menino injusto, o vovô é que devia estar em cima do burro. O menino jovem, podia caminhar’. Então o avô desce o menino e sobe ele mesmo no burro. Já na outra aldeia, os comentários continuam: ‘olha que avô! Por que deixa o pobre menino ir andando?’ O avô então coloca o menino na garupa e ambos seguem montados e, surpresa. Na outra vila, criticam os dois, por estarem com todo aquele peso sobre o coitado do burrinho. Descem e passam a caminhar puxando o burro. Até que encontram outras pessoas que chamam os dois de ‘burros’, pois como podem caminhar enquanto tem um burro para levá-los?”.

Moral da história, como diz Gil. “Se você der ouvido a tudo que os outros falam, você não segue em paz sua trajetória”. E Gil seguiu a dele, ao lado da filha e de uma rede de amigos que se solidarizam com a história e a força de vontade da nova família. Pai, filha e avó.

Ainda me encanto com o mistério de ser pai

Entregue à filha. É assim que está o papai Gil. Ela move seus dias, sua vida, seus sonhos. Quando adotou, Gil se apaixonou pela beleza humana que encontrou em Ana Luiza. Não foi compaixão, mas paixão. Um sentimento belo e dignificante, pois Gil soube ver a beleza do humano que vive em Ana. Não adotou por dó, por compaixão de ver aquela menina abandonada em um abrigo. O sentimento que moveu sua ação foi maior, muito maior que o simples “ter pena”. Uma atitude digna de um dos grandes pais, São José, também adotivo. O adotivo pai de Jesus. Pai que acolheu, também, pela beleza que soube reconhecer no filho, e não por pena a Maria ou ao Filho desconhecido.

Gil transforma-se a cada dia, a cada sorriso, a cada suspiro da filha. “É gratificante. Eu acho que quem não tem esse papel de pai, de mãe, realmente não tem a dimensão desse papel. É um pouco inexplicável. Eu ainda me encanto com esse mistério de ser pai. De aprender a ser pai. Mas eu acho que é transformador. Principalmente pra quem tem esse tipo de vínculo tão direto, tão próximo! Às vezes o pai que só gerou e não participa, talvez não sinta tanto esse mistério, esse aprendizado. Esse engajamento. Esses desafios. Mas quem está assim participante, acaba tendo essa gratificação, esse diferencial. É extremamente compensador, sublimatório cada vez que ela fala ‘papai’”.

Enquanto conversamos, entre o caminho da sala à cozinha, Gil põe a mão no bolso e fala:

– Olha no bolso o que a gente tem! Uma presilhinha de cabelo da Ana. É assim…

– Está tomando conta.

– Está. Ela é o xodozinho da gente aqui. Mas nem por isso fazemos todas as vontades.

– E a personalidade dessa menina que conquista o pai e a avó?

– Ela é opiniosa. É forte. Eu acho que ela vai ter, assim, um sentido de autonomia muito grande. Eu to preparando ela pro mundo, e não pra mim.

– Para o mundo? E já pensou no futuro?

– Já! Claro. Eu e minha mãe já se pegamos aqui pensando: ela vai ser médica, vai ser pediatra. Não! Vai ser juíza. Olha, até combina, Senhora Doutora Juíza, Ana Luiza. A gente fica brincando. Ou bailarina, que ela gosta de dançar. Mas isso é brincadeira da gente, ela é que vai escolher o caminho dela em termos de carreira, profissão. De repente, assim: ‘alô! Ai papai, estou aqui em Nova York, Itália’, sei lá… ‘eu estou aqui estudando. Está tudo bem aí?’

– Tem que sonhar!

– Claro. Você não tem o controle do futuro, então, deixa rolar. Deixa o time jogar.

* Texto: Fabiano Fachini 

Sete filmes para o Brasil se recuperar. Ainda é possível vencer!

Em clima de Copa do Mundo, elenco sete filmes – não sete gols – que podem ajudar nossa Seleção Brasileira na recuperação para disputar o terceiro lugar daquela que chamamos de Copa das Copas.

Em ordem alfabética, para que não haja discussões sobre o melhor gol, digo, o melhor filme:

  • A Menina de Ouro
  • Couch Carter
  • Desafiando Gigantes
  • Duelo de Titãs
  • Invictus
  • Rocky Balboa
  • Somos Marshall

O motivacional do grupo está arregaçado – um dia já foi abalado. Então, um pouco de cinema pode recuperar a autoestima. Por isso, um pouco mais sobre os filmes e suas mensagens motivacionais:

A menina de ouroA Menina de Ouro – com uma lição simples e direta para nossa seleção brasileira do esporte mais amado no país: “antes de tudo, se proteja”.

– Recado dado?

 

coach carterCouch Carter – nosso “professor” precisa implantar um pouco mais do treinador apresentado neste filme. Ele impõe um rígido regime, em que os alunos interessados em participar do time devem assinar um contrato que incluí um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível.

– Isso diz alguma coisa, meninos?

Desafiando GigantesDesafiando Gigantes – mostra um técnico que em seis anos nunca conseguiu levar sua equipe ao título da temporada. Além do mau desempenho no trabalho, o “professor” deve enfrentar outros problemas graves em casa e seu estado psicológico e moral nunca esteve tão abatido. Quando tudo parece estar prestes a ir por água abaixo, uma intervenção misteriosa muda o seu destino…

– Afinal, nunca é demais pedir ajuda para Deus. Talvez seja a hora, pois Argentina e Alemanha estão na final, cada uma com um Papa ao seu lado.

duelo titasDuelo de Titãs – um técnico de futebol americano contratado para trabalhar no comando de um time universitário dividido pelo racismo, os Titans. Inicialmente sofre preconceitos raciais por parte dos demais técnicos e até mesmo de jogadores do seu time, mas aos poucos ele conquista o respeito de todos e torna-se um grande exemplo para o time e também para a pequena cidade em que vive.

– É hora de superar os preconceitos e criticas e se tornarem exemplos vitoriosos – de verdade.

invictusInvictus – o então eleito Mandela resolve usar o esporte para unir a população, e torce para que a equipe nacional seja campeã.

O Brasil está precisando de mais amor entre coxinhas e petralhas…

 

Rocky Balboa

Rocky Balboa – em uma luta muito disputada, Rocky acaba perdendo por pontos, mas liberta a sua fera escondida no “porão”.

– Liberta a fera, Brasil. Mais testosterona em campo!

 

Somos MarshallSomos Marshall – num trágico acidente de avião, praticamente o time de futebol inteiro e treinadores da Marshall University morrem. Depois o time, a universidade e a cidade se recuperam.

– Nós ainda não morremos. Só tivemos uma “pane” durante uma Copa toda. Vamos lutar!

 

Claro, outros filmes poderiam ser aqui listados, mas SETE tem sido um número interessante para nós brasileiros. O jeito é torcer e acreditar que nosso futebol ainda será o melhor do mundo.

Quem disse que o Homem NÃO quer?

fabiano fachini e jessica carolinne candido

Entendi a proposta da autora Ruth no texto “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer”, mas…

Em que lugar elas andam procurando Homens?… e digo Homem, literalmente, com “H” MAIÚSCULO?

Talvez a formação de alguns homens tenha sido diferente: dispostos a aceitá-las nas suas diversidades, nos sonhos ousados…

Talvez os homens tenham aprendido a cozinhar, lavar louça, cuidar da casa e tratar com amor e carinho as mulheres. Fique claro que isso não nos torna gays.

Mas e vocês, mulheres, estão dispostas a aceitar esse tipo de homem que não vai correr atrás de vocês?

Este Homem que vai aguardar também o convite para uma cerveja, futebol ou para dividir a conta?

O ponto, talvez, esteja mais em vocês, mulheres, que em nós, os culpados Homens.

Aceitem-se a si mesmas. Sejam a mudança.

O Homem não virá rastejando pelos seus passos, pois não está atrás de você; o homem não olhará para trás procurando por você, pois ele também não está à sua frente.

Olhe para o lado! O Homem estará ali, aguardando para compartilhar esta ideia de “sonhar” junto.

Valorize-se, mas não ao ponto de querer excluir os pobres mortais Homens.

Não há homem perfeito, e nem mulher.

Dividir. Compartilhar. Somar.

Dois.

Talvez sejam apenas ideias tolas, mas é um comentário sincero que compartilho com vocês mulheres.

(Na foto eu e minha noiva, Jessica. Te Amo)